
Minha garganta estranha, quando não te vejo
Me vem um desejo, doido de gritar
Minha garganta arranha, a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho madrugada, perturbar teu sono
Como um cão sem dono, me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
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